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07/Nov/2024

COP29: indústria levará projetos de baixo carbono

Uso de tecido da fibra de bananeira em escala industrial. Aporte privado de R$ 60 milhões na instalação de boias para medição de ventos offshore, equipamento que não existia no Brasil. Investimento de R$ 120 milhões na construção de um Centro de Bioenergia para produção de etanol de segunda geração. Esses são alguns dos 30 projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P&D+I) voltados para uma economia de baixo carbono que a indústria brasileira vai apresentar na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29). As iniciativas, coordenadas pelos Institutos Senai de Inovação e Tecnologia com outras instituições e mais de 20 empresas, serão apresentadas no estande da Confederação Nacional da Indústria (CNI) na conferência, que ocorre em Baku (Azerbaijão) entre 11 e 22 de novembro. Os projetos se dividem em quatro temas: transição energética, descarbonização, economia circular e bioeconomia.

Há desde novas tecnologias para captura de carbono, reaproveitamento de resíduos, geração de energia eólica offshore e produção de hidrogênio verde, SAF (Combustível Sustentável de Aviação) e outros biocombustíveis. Cada um está num estágio. Segundo a CNI, o projeto de tecido da fibra de bananeira já foi implementado e teve um aumento de 50% na produção artesanal. A boia para medição de ventos offshore completou um ano de funcionamento e recebeu R$ 60 milhões da Petrobras para a construção de cinco novas unidades. Shell, Raízen e Senai-SP fizeram o investimento inicial de R$ 120 milhões no Centro de Bioenergia, que terá laboratórios e plantas-piloto para produzir etanol de segunda geração em Piracicaba (SP). A rede de 28 institutos de inovação do Senai, localizados em 13 Unidades da Federação, começou a ser criada em 2011. Desde então, atendeu e envolveu 1,3 mil empresas, totalizando mais de R$ 2,47 bilhões em projetos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.