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07/Nov/2024

PIB do Brasil registrou crescimento de 3% em 2022

Segundo dados anuais definitivos do Sistema de Contas Nacionais, divulgados nesta quarta-feira (06/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2022 cresceu 3% em 2022. A estimativa anterior, que tinha como base apenas as Contas Nacionais Trimestrais, também estimava um avanço de 3%. Com a revisão definitiva, com base nas informações extras que integram as Contas Nacionais Anuais, o PIB somou R$ 10,1 trilhões em 2022. O PIB per capita foi de R$ 47.802,02. O IBGE está reformulando o Sistema de Contas Nacionais, com a alteração do ano base de 2010 para 2021. Com isso, para o ano de 2022, apenas tabelas atualizadas, quando houver informação, e notas técnicas serão publicadas.

As estimativas mais detalhadas serão suspensas temporariamente e não incluirão o detalhamento das Tabelas de Recursos e Usos (TRU) e pelas Contas Econômicas Integradas (CEI), publicadas anualmente. Sob a ótica da oferta, a variação do PIB da indústria de 2022 em relação a 2021 foi de uma alta de 1,5%, e o PIB de serviços teve um aumento de 4,3%. O PIB da agropecuária registrou queda de 1,1% em 2022. Os serviços contribuíram com 2,8% para o crescimento do PIB em 2022, e a indústria impactou em 0,4%. Os serviços, além de ser o setor de maior peso, foi o que mais cresceu. As duas atividades de serviços com maior destaque foram as que mais cresceram em 2021, após a queda de 2020: Transportes e Outros Serviços, que inclui categorias de serviços pessoais e serviços profissionais.

Foi uma continuação da retomada da demanda pelos serviços após a pandemia de Covid-19. Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 4,1% em 2022, e o consumo do governo avançou 2,1%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) teve uma expansão de 1,1%, após ter aumentado 12,9% em 2021. A taxa de investimentos foi de 17,8% em 2022. Se pela ótica da oferta quem puxou foi o setor de Serviços, na ótica da demanda foi o Consumo das Famílias. É importante dividir a demanda interna do setor externo, pois dos 3,0% do crescimento, 2,1% foram da demanda interna principalmente do consumo das famílias, e 0,9% da demanda externa, que também subiu, já que as exportações brasileiras de bens e serviços cresceram mais do que as importações. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.