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13/Nov/2024

EUA: setor privado engajado na agenda climática

Segundo o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, terá menos espaço para atrasar a agenda climática global nesse segundo mandato em comparação ao primeiro. Desta vez, a emergência é mais evidente devido às tragédias mais frequentes, e já existem investimentos pesados de empresas em transição energética que não vão voltar atrás. Os tempos mudaram desde que o presidente Trump esteve pela primeira vez no governo. Hoje, os efeitos climáticos estão muito mais claros, chegando ao Brasil com as enchentes do Rio Grande do Sul e vários outros países. A emergência está mais presente.

Além disso, muitas indústrias e bancos já estão nessa agenda do clima, promovendo sua transição energética, que vem acontecendo com investimento pesado. Então, independente do novo presidente dos Estados Unidos ter ideias diferentes, essa agenda vai continuar. Essa é a leitura de think tanks locais e da missão diplomática brasileira local. Mesmo que Donald Trump não vá priorizar esse tema, não poderá tratá-lo da mesma forma que fez no governo anterior. Ninguém espera que ele esteja presente e ativo na COP30, no Brasil, mas com certeza a cúpula não vai ficar esvaziada em função disso.

Outros países e a sociedade civil como um todo estão engajados. Então Trump vai ter que se adaptar um pouco mais. A China pode enxergar na eventual ausência dos Estados Unidos na COP30 uma chance de participar mais ativamente das discussões globais. A China participa das discussões climáticas multilaterais, mas tem reservas às metas ambicionadas em fóruns internacionais. Hoje, o governo chinês pretende atingir seu limite de emissões de dióxido de carbono até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2060. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.