13/Nov/2024
Os líderes mundiais estão convergindo para a conferência anual das Nações Unidas sobre o clima em Baku, no Azerbaijão, embora os grandes nomes e os países poderosos estejam visivelmente ausentes, ao contrário das negociações climáticas anteriores. A COP29 não tem nomes reconhecíveis. Os principais líderes dos 13 países que mais poluem dióxido de carbono não aparecerão. Os seus países são responsáveis por mais de 70% dos gases que retêm calor em 2023.
Os maiores poluidores e as economias mais fortes do mundo, a China e os Estados Unidos, não estão enviando os seus números 1. Os chefes de estado da Índia e da Indonésia também não compareceram, o que significa que as quatro nações mais populosas, com mais de 42% de toda a população mundial, não terão líderes discursando. Segundo a Climate Analytics, é sintomático da falta de vontade política para agir. Não há sentido de urgência. Isso explica a confusão absoluta em que o mundo se encontra.
O mundo testemunhou o dia, os meses e o ano mais quentes já registrados e uma aula magistral sobre a destruição climática, disse o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, aos líderes mundiais que compareceram. Mas, Guterres manteve a esperança, dizendo, numa referência velada à reeleição de Donald Trump nos Estados Unidos, que a "revolução da energia limpa está aqui. Nenhum grupo, nenhuma empresa, nenhum governo podem detê-lo". Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.