13/Nov/2024
Entidades do setor produtivo relataram ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, dificuldades logísticas para exportação de produtos agrícolas. A demanda foi apresentada pelas entidades em reunião com o ministro nesta terça-feira (12/11), com 24 representantes do agronegócio, sobretudo de agroindústrias e exportadores. Todos estão sofrendo muito com gargalos logísticos e portuários na exportação porque estão vendendo mais. Os gargalos em portos são fruto da ampliação gigante de oportunidades de mercados. É preciso agir, superando esses entraves, afirmou Fávaro. Segundo o ministro, a questão logística para destravar o escoamento das cadeias agropecuárias será tratada pela Pasta com o Ministério dos Portos, Fazenda, Ministério dos Transportes e Receita Federal e demais órgãos competentes do governo. Há boas expectativas com as Rotas Rondon e em viabilizar rotas de exportação para sermos mais competitivos, como a rota do Peru para Xangai. O ministro destacou que tem pelo menos duas reuniões anuais com as entidades do setor produtivo para apresentar as ações da Pasta e receber as demandas setoriais para realinhamento.
No encontro desta terça-feira (12/11), estavam presentes lideranças da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Croplife Brasil, Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), União Nacional do Etanol de Milho (Unem), Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos), Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (Citrus BR), Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Sociedade Rural Brasileira (SRB), Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso (Famato) e da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).
Aos executivos do setor produtivo, Fávaro destacou a abertura de 273 novos mercados para produtos agropecuários brasileiros desde o início da gestão, a implementação de certificados eletrônicos e os resultados da balança comercial do agronegócio e a ampliação das relações diplomáticas. Esse portfólio de aberturas permite que o Brasil não sofra oscilações de dependências de determinados países, afirmou o ministro, citando a dependência chinesa das importações de carne suína e sua consequente diminuição com a retomada do plantel local. Com aberturas de mercados para Singapura, Chile, países da América Central fez com que o Brasil vendesse 54 mil toneladas a mais de carne suína mesmo com a redução da China de compras de 130 mil toneladas. Fávaro citou também a assinatura do Pacto pelo Trabalho Decente que será assinado nesta quarta-feira (12/11) em Juazeiro. O acordo prevê que trabalhadores safristas beneficiários do Bolsa Família possam trabalhar na colheita e embalagem de frutas em determinados períodos sem perder o benefício social. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.