14/Nov/2024
Qualquer discussão sobre a inserção brasileira nos mercados globais precisa envolver o agronegócio brasileiro. Os produtos agropecuários garantem resultados positivos na balança comercial. São as exportações de carne e grãos que sustentam os expressivos saldos das reservas internacionais. Justamente por isso, a diplomacia brasileira tem como prioridade negociar e rediscutir os termos que regem os acordos agrícolas entre a União Europeia (UE) com o Mercosul. Se o Brasil pleiteia uma posição de protagonismo nos fóruns globais, é na mesa e no prato de milhões de pessoas mundo afora que reside a sua força.
Mesmo diante da crise climática, é do campo que vêm surgindo soluções. O setor agropecuário brasileiro é referência em boas práticas. O País deve ter a ambição de liderar o mundo em agricultura sustentável. A emissão de créditos de carbono, a ampliação da agricultura regenerativa, o uso racional dos recursos naturais e dos insumos e tantas outras iniciativas colocam o País em posição privilegiada e de superioridade competitiva em relação aos grandes produtores mundiais. Isso sem falar na capacidade única do Brasil em produzir energia renovável na forma de biodiesel e etanol e do imenso parque hidrelétrico já instalado.
Porém, mesmo com toda a atual tecnificação e modernidade do campo, com equipamentos de ponta, máquinas e implementos de última geração, radares e sensores que se espalham pelas lavouras, os desafios ainda estão longe de serem superados. Sob este aspecto, embora a cobertura da internet alcance, atualmente, 20 milhões de hectares na área rural do País, propriedades rurais sofrem com sinal intermitente e lento. O agronegócio brasileiro é gigante, assim como são grandes os seus desafios. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.