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19/Nov/2024

G20: lançamento da Aliança Global contra a Fome

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que ocorreu nesta segunda-feira (18/11), será o maior legado da presidência do Brasil à frente da cúpula de líderes das 20 maiores economias do globo (G20). “Compete aos que estão aqui em volta desta mesa a inadiável tarefa de acabar com essa chaga que envergonha a humanidade. Por isso, colocamos como objetivo central da presidência brasileira no G20 o lançamento de uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Este será o nosso maior legado”, afirmou Lula, durante evento de lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e abertura da 1ª Sessão da Reunião de Líderes do G20: Combate à Fome e à Pobreza. O evento ocorreu nesta segunda-feira (18/11) no Museu de Arte Moderna (MAM) no Rio de Janeiro. Na avaliação de Lula, combater a fome e pobreza não se trata apenas de fazer justiça. Essa é uma condição imprescindível para construir sociedades mais prósperas e um mundo de paz.

No discurso, o presidente Lula anunciou a adesão de 82 países, além da União Europeia (UE) e a União Africana (UA), à Aliança Global. Este talvez seja o único que tenha algum avanço concreto. A tendência é de resultados tímidos nas duas outras frentes, como mudanças climáticas, inclusão social, taxação dos super-ricos, transição energética e reforma da governança global. Segundo o governo, um total de 82 países aderiram à iniciativa, além da União Europeia (UE) e a União Africana (UA). Além disso, houve a adesão de 24 organizações internacionais, nove instituições financeiras e 31 fundações filantrópicas ou não-governamentais. Após apresentarem interesse na participação da iniciativa, sendo do lado doador ou beneficiado, o país ou entidade em questão passa por um crivo por parte da Aliança. Até a Rússia, que não foi representada pelo presidente Vladimir Putin durante o G20 no Rio de Janeiro pelo risco de ser preso pelo Tribunal Penal Internacional, decidiu fazer parte do acordo. A Argentina aderiu no último momento à lista de adesões à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

A iniciativa é o principal legado brasileiro do grupo das 20 maiores economias do globo (G20). Segue a lista dos países que aderiram à Aliança Global: Brasil, Bangladesh, Argentina, Angola, Antígua e Barbuda, Armênia, Austrália, Benin, Bolívia, Burkina Faso, Burundi, Camboja, Canadá, Chade, Chile, China, Colômbia, Chipre, Dinamarca, República Dominicana, Timor Leste, Egito, Etiópia, Guiana, Finlândia, França, Alemanha, Guatemala, Guiné, Guiné Bissau, Haiti, Honduras, Índia, Indonésia, Irlanda, Itália, Japão, Jordânia, Quênia, Líbano, Libéria, Malásia, Malta, Mauritânia, México, Moçambique, Mianmar, Nigéria, Holanda, Noruega, Palestina, Paraguai, Peru, Filipinas, Polônia, Portugal, Coreia do Sul, Rússia, Ruanda, São Vicente e Granadina, São Tomé e Príncipe, Arábia Saudita, Serra Leoa, Singapura, Eslováquia, Somália, África do Sul, Espanha, Sudão, Suíça, Tajiquistão, Tanzânia, Togo, Tunísia, Turquia, Ucrânia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, Estados Unidos, Uruguai, Vietnã, Zâmbia.

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou que a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o Banco do Brics, Dilma Rousseff, anunciou uma coalizão de bancos para apresentar um plano focado na Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Ao elencar investimentos já feitos no acordo, o ministro também disse que o Banco Mundial anunciou US$ 9 bilhões para apoio a pequenos agricultores. A Aliança já começou com um patamar muito elevado, com anúncios de bancos, agentes financeiros e blocos de países. A expectativa é que, a cada mês, haja novos anúncios de investimentos no acordo. A previsão é que países que aderiram à Aliança façam esforços para novas adesões ao acordo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.