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19/Dec/2024

Disparada do dólar é consequência da questão fiscal

Para especialistas, a falta de sustentabilidade fiscal é base para a disparada do dólar desde que o pacote de cortes de gastos foi anunciado. No dia 27 de novembro, data da divulgação das medidas, a moeda norte-americana estava cotada a R$ R$ 5,93; na terça-feira (17/12), fechou em R$ 6,09, uma alta de 2,6% em menos de um mês. O descontrole das contas do governo se reflete também nos juros, o que torna a situação mais crítica. Segundo a G5 Partners, no caso dos juros altos, não há investimento produtivo que supere uma taxa nominal acima de 15% ao ano.

Dessa forma, ao empresário resta colocar o seu dinheiro para render. A avaliação do mercado é de que o arcabouço fiscal, sancionado há pouco mais de um ano, não vai conter a trajetória de crescimento da dívida. A saída para interromper o círculo vicioso será um ajuste fiscal ainda mais profundo e doloroso do que o atualmente em discussão. Para a ARX Investimentos, a profunda deterioração dos preços de ativos reflete a magnitude do desarranjo político, econômico e institucional que vive o País. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.