ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

14/Jan/2025

Focus eleva projeção da inflação brasileira em 2025

INFLAÇÃO

A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025 subiu pela 13ª semana consecutiva, de 4,99% para 5,0%, 0,5% acima do teto da meta, de 4,50%. Um mês antes, era de 4,60%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA de 2024 foi de 4,83%, acima do teto da meta, de 4,50%. Foi a oitava vez que o Banco Central descumpriu o alvo desde o início do regime de metas, em 1999. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou em uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que o forte crescimento da economia, a depreciação cambial e os fatores climáticos explicam o descumprimento da meta no ano passado.

As projeções da autarquia indicam uma lenta queda da inflação, que deve permanecer acima do teto até o terceiro trimestre. A partir de 2025, a meta começa a ser apurada de forma contínua, com base na inflação acumulada em 12 meses. O centro continua em 3%, com tolerância de 1,5% para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o Banco Central perdeu o alvo. A projeção para o IPCA de 2026 subiu de 4,03% para 4,05%, a terceira alta seguida. Um mês atrás, estava em 4,0%.

A estimativa para a inflação de 2027 permanece em 3,90%, contra 3,66% quatro semanas atrás. A projeção para o IPCA de 2028 passou de 3,50% para 3,56%, ante 3,50% um mês antes. Estimativas indicam que o IPCA deve somar 1,78% no primeiro trimestre de 2025. Se confirmada, seria a maior taxa trimestral desde o mesmo período de 2023, quando a inflação acumulada de janeiro a março foi de 2,09%. A projeção para o IPCA de janeiro continua em zero, refletindo o impacto do bônus de Itaipu nas contas de energia elétrica. A projeção para fevereiro passou de 1,33% para 1,34%. O efeito do bônus já deve ser "devolvido" no mês. A previsão para o IPCA de março subiu de 0,42% para 0,43%.

PIB

A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 se mantém estável em 2,02%. Um mês antes, era de 2,01%. A estimativa para 2026 segue indicando crescimento de 1,80%. Um mês antes, era de 2,0%. A estimativa para o crescimento do PIB de 2027 se mantém em 2,0%, como já está há 77 semanas. A estimativa para 2028 continua indicando alta de 2,0% para a atividade econômica, estável há 44 semanas.

JUROS

A projeção para a Selic no fim de 2025 se mantém estável em 15,0%. Um mês atrás, estava em 14,0%. A estimativa para os juros no fim de 2026 se mantém em 12,0%. Um mês atrás, era de 11,0%. A projeção para o fim de 2027 aumentou de 10,0% para 10,25%, enquanto a estimativa para 2028 se mantém estável, em 10,0%.

DÓLAR

A projeção para a cotação do dólar no fim de 2025 se mantém estável em R$ 6,00. Um mês antes, era de R$ 5,85. A projeção para 2026 subiu de R$ 5,90 para R$ 6,0 e, para 2027, de R$ 5,80 para R$ 5,82. Para 2028, avançou de R$ 5,80 para R$ 5,88.

Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.