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20/Jan/2025

Inflação dando sinais de desaceleração em janeiro

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) subiu 0,53% em janeiro, após a alta de 1,14% em dezembro. Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram elevação de 0,57% em janeiro, ante uma alta de 1,54% em dezembro. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram aumento de 0,26% em janeiro, após o recuo de 0,02% em dezembro. O INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve elevação de 0,74% em janeiro, depois de subir 0,42% em dezembro. Com o resultado, o IGP-10 acumulou um aumento de 0,53% no ano. A taxa acumulada em 12 meses ficou em 6,73%. O período de coleta de preços para o indicador de janeiro foi do dia 11 de dezembro/2024 a 10 de janeiro/2025. Os recuos nos preços de commodities agropecuárias desaceleraram a inflação no atacado dentro do (IGP-10) de janeiro.

As commodities que pressionaram o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) no final de 2024 e impulsionaram a inflação ao consumidor começaram a apresentar queda em seus preços. Entre os principais destaques estão soja, bovinos e leite in natura, que figuraram entre as maiores influências negativas no índice ao produtor em janeiro. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) passou de um aumento de 1,54% em dezembro para uma alta de 0,57% em janeiro. A soja em grão liderou o ranking de principais alívios, com queda de 5,00%, seguida pelos bovinos (-4,19%), leite in natura (-6,27%), suínos (-11,13%) e laranja (-6,99%). Na direção oposta, os itens de maior pressão foram café em grão (19,39%), minério de ferro (3,32%), ovos (10,60%), algodão em caroço (9,89%) e carne bovina (1,49%). Os reajustes das mensalidades escolares e aumentos nos preços dos alimentos pressionaram a inflação ao consumidor medida pelo IGP-10 de janeiro.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) acelerou de uma queda de 0,02% em dezembro para uma elevação de 0,26% em janeiro. No ranking de principais pressões figuraram os itens curso de ensino fundamental (2,36%), curso de ensino superior (1,93%), café em pó (6,39%), tomate (10,06%) e refeições em bares e restaurantes (0,76%). Em relação ao mês anterior, seis das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas: Habitação (de -1,57% em dezembro para -1,08% em janeiro), Alimentação (de 1,12% para 1,41%), Vestuário (de -0,26% para 1,02%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,11% para 0,47%), Transportes (de 0,23% para 0,37%) e Educação, Leitura e Recreação (de -0,09% para -0,06%). Na direção oposta, as taxas foram mais brandas nos grupos Despesas Diversas (de 1,02% para 0,32%) e Comunicação (de 0,06% para 0,05%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.