21/Jan/2025

O Banco do Brasil acredita em melhores resultados do agronegócio brasileiro neste ano, após um 2024 mais fraco. A expectativa de uma safra recorde de grãos e preços mais remuneradores das commodities agrícolas corrobora com o cenário. As margens dos produtores devem retornar ao nível histórico, em patamares positivos, e o clima e o dólar ajudam. No acumulado do ano-safra 2024/2025, iniciado em julho/2024, o banco liberou R$ 138 bilhões em financiamentos ao agronegócio, em 380 mil operações. O desempenho supera em 2,5% o registrado em igual período do ciclo anterior.

Até o fim da safra, em junho, o Banco do Brasil espera desembolsar R$ 260 bilhões em empréstimos para o setor. Com a competição entre os agentes e a maior cautela do produtor em investir, o cenário é desafiador, mas o Banco do Brasil mantém otimismo. Na safra atual, o Banco do Brasil reforçou a estratégia de expansão junto aos pequenos e médios produtores de todo o País. São mais de 200 atividades financiadas em todas as regiões. A ideia é ir além do crédito e ser um parceiro do cliente, com seguro, consórcios. Outro foco do banco é avançar em projetos de sustentabilidade, envolvendo energia solar, biocombustíveis, recuperação de pastagens.

Atualmente mais de 40% da carteira de agro do Banco do Brasil tem chancela de crédito sustentável. Líder em crédito rural no País com cerca de 50% do mercado, o Banco do Brasil mira estar mais junto do agricultor por meio da especialização da rede de agências. Vai ampliar as carteiras especializadas de atendimento ao agro até o fim do semestre. Serão mais 200 sobre as 1,3 mil de hoje. O banco prevê também crescer em convênios com correspondentes bancários, atualmente em 4,7 mil ante 4,4 mil há seis meses. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.