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21/Feb/2025

Países emergentes mais expostos a tarifas dos EUA

Segundo o Instituto de Finanças Internacionais (IIF), as economias emergentes mais vulneráveis às tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, são aquelas que não possuem disparidades significativas de tarifas sobre exportações norte-americanas e flexibilidade para mudar fluxos no comércio. Essas economias devem ficar mais expostas à saída de capital, enfraquecimento de moedas locais, declínio na confiança dos investidores e instabilidade econômica. Entre os países analisados pela instituição, México, Tailândia e Malásia enfrentam o maior risco aos efeitos das tarifas, por impor tarifas elevadas ao mesmo tempo em que possuem alta dependência dos Estados Unidos. Coreia do Sul, Argentina e Colômbia tem variação no nível de exposição a depender do setor.

Os países emergentes serão forçados a recorrer a negociações diplomáticas, diversificação do comércio ou medidas domésticas direcionadas a mitigar os impactos. De todo modo, realinhar os fluxos de comércio ou ajustar políticas domésticas podem trazer outros riscos para as economias emergentes, como pressões inflacionárias, desequilíbrios fiscais e perspectivas mais fracas de crescimento econômico. O relatório não menciona os riscos diretos ao Brasil, mas o IIF destaca que o País tem taxa moderada de exportações para os Estados Unidos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, atrás de países como Índia e China e em nível significativamente menor do que países mais dependentes da demanda norte-americana, como México e Vietnã. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.