21/Feb/2025
Na terça-feira (18/02), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu o embaixador da República Islâmica do Irã no Brasil, Abdollah Nekounam Ghadiri. O encontro teve como principal pauta a ampliação do comércio bilateral de produtos agropecuários entre os países, com destaque para o interesse iraniano na exportação de caviar ao Brasil. Carlos Fávaro ressaltou a prioridade do governo brasileiro em fortalecer as relações diplomáticas com seus parceiros comerciais. O Irã é um dos maiores parceiros do Brasil no Oriente Médio. O Brasil ampliou a rede de adidos agrícolas de 29 para 40 e um dos novos representantes já está em Teerã.
Essa iniciativa busca estreitar ainda mais os laços entre os dois países, agilizando processos e identificando novas oportunidades de comércio, investimentos e cooperação, afirmou o ministro. O embaixador Abdollah Nekounam Ghadiri reforçou o desejo do governo iraniano de expandir as relações comerciais com o Brasil. Durante a reunião, no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), ele apresentou produtos agrícolas de interesse para exportação, incluindo, além do caviar, frutas como romã, maçã e kiwi. O objetivo do Irã é intensificar o comércio com o Brasil, especialmente no setor agropecuário. Um diálogo mais próximo permitirá o desenvolvimento de uma relação comercial ainda mais sólida e promissora entre os países.
O Irã ocupa atualmente a 12ª posição no ranking de exportações agropecuárias do Brasil, consolidando-se como um importante destino dos produtos agrícolas brasileiros. Em 2024, as exportações para o país persa totalizaram mais de US$ 3 bilhões. Os principais produtos brasileiros exportados ao Irã foram o complexo da soja (US$ 1,65 bilhão); cereais, farinhas e preparações (US$ 921 milhões) e complexo sucroalcooleiro (US$ 418 milhões). Em contrapartida, os principais produtos iranianos importados pelo Brasil em 2024 foram frutas, incluindo nozes e castanhas (US$ 5,88 milhões); fumo e seus produtos (US$ 850 mil) e fibras e produtos têxteis (US$ 74,9 mil). Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.