21/Feb/2025
A Agree, fintech especializada na captação de crédito para o agronegócio, encerrou 2024 com a marca recorde de R$ 800 milhões transacionados. O volume de 2024 representou um aumento de 150% na carteira de operações aprovadas e no faturamento anual, com relação ao ano anterior. Esse desempenho ressalta a relevância da startup em um ano marcado por dificuldades, como margens mais apertadas, alta nos juros, restrições financeiras e pedidos de recuperação judicial (RJs). Alcançar R$ 800 milhões em transações com uma empresa tão nova, reflete a confiança do mercado no modelo de negócio. Esse marco também reforça o papel estratégico da Agree em conectar produtores rurais a linhas de crédito que garantam sustentabilidade e crescimento no campo.
A empresa aprovou mais de R$ 500 milhões em operações de crédito somente em 2024. A concessão do crédito rural ainda demanda bastante tempo do produtor e é um processo moroso e burocrático. A Agree otimiza esse processo por meio da tecnologia, oferecendo agilidade e soluções personalizadas para os agricultores através de uma ampla rede de instituições financeiras. Hoje, a empresa tem carteira ativa em mais de 15 bancos. De olho no futuro, a fintech pretende consolidar sua plataforma digital, implementando novas funcionalidades. Também deseja implantar um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) próprio. O compromisso é continuar impulsionando a transformação digital no agronegócio, oferecendo soluções financeiras inovadoras e acessíveis, conectando produtores e instituições financeiras com ainda mais eficiência.
Entre os clientes, 80% são produtores que faturam mais de R$ 15 milhões por ano. A carteira da empresa conta com mais de 200 agricultores, sendo a maioria de Goiás, Bahia e Distrito Federal. A Agree capta recursos em bancos e fundos de investimentos com finalidades variadas: custeio, investimento de irrigação, armazenagem ou até para adquirir uma fazenda. Os outros 20% dos clientes são empresas do agronegócio, como revendas e cooperativas. Grupo BJ Seeds, Grupo MEC e Grupo Bonato são alguns dos maiores clientes da companhia que está no mercado desde junho de 2022. Para rentabilizar, a startup cobra um “fee”, que funciona como uma taxa de sucesso do negócio entre o banco que fornece e o produtor que capta o dinheiro. Fonte: Globo Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.