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21/Feb/2025

Dólar fecha em baixa alinhado ao movimento externo

O dólar fechou esta quinta-feira (20/02) em baixa no Brasil, acompanhando o recuo generalizado da moeda norte-americana no exterior, ainda que o mercado siga operando sob tensão em meio às promessas de tarifas de importação dos Estados Unidos. O dólar fechou em baixa de 0,37%, a R$ 5,70. Em 2025 a moeda norte-americana acumula queda de 7,68%. Em mais um dia de agenda econômica esvaziada no Brasil, os investidores se voltaram para o cenário externo, onde o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu anunciar novas tarifas no próximo mês ou antes, acrescentando madeira e produtos florestais à lista de produtos no alvo de seu governo.

Anteriormente, Donald Trump já havia anunciado a intenção de tarifar carros importados, semicondutores e produtos farmacêuticos. O fato de Donald Trump indicar que as tarifas não serão imediatas, porém, abriu espaço para uma queda do dólar nesta quinta-feira (20/02), mesmo porque a sessão da véspera já havia sido de elevação da moeda norte-americana pelo mesmo motivo: as promessas de tarifas. Segundo a Western Asset, na quarta-feira (19/02) houve um movimento global de aversão ao risco, com as moedas de emergentes performando pior com a questão das tarifas dos Estados Unidos. Nesta quinta-feira (20/02), o câmbio está voltou um pouco para abaixo dos R$ 5,70, devolvendo. Após marcar a cotação máxima de R$ 5,72 (+0,02%), na abertura do mercado, o dólar atingiu a mínima de R$ 5,68 (-0,69%). Depois, recuperou algum fôlego, mas ainda encerrou em baixa.

Segundo a AVG Capital, o dólar está caindo, mas o cenário ainda é de volatilidade. As novas tarifas anunciadas pelo governo Donald Trump aumentam a incerteza no comércio global, e esse tipo de medida protecionista pode ter efeitos contraditórios: por um lado, fortalece o dólar no curto prazo pela busca de segurança; por outro, pode gerar ajustes nos fluxos de capitais, beneficiando algumas moedas emergentes, como o Real. No exterior, o dólar seguia em queda ante praticamente todas as demais divisas. A exceção era o peso argentino. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, caía 0,73%, a 106,400. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.