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17/Mar/2025

Dólar em baixa acompanhando movimento externo

O apetite dos investidores globais por ativos de maior risco fez o dólar cair ao redor do mundo na sexta-feira (14/03), encerrando a sessão no Brasil com queda de quase 1% e abaixo de R$ 5,75. O dólar fechou com baixa de 0,90%, a R$ 5,74, menor cotação desde 26 de fevereiro, quando encerrou em R$ 5,74. Na semana passada, o dólar acumulou baixa de 0,76%. A moeda norte-americana oscilou em baixa ante o Real, puxada pela queda do dólar no exterior, em sessão marcada pela busca dos investidores por ativos de maior risco, como ações e divisas de países emergentes.

Por trás do movimento de busca por risco estavam fatores como o avanço das negociações para um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, o acordo fechado para uma reforma fiscal na Alemanha e a percepção de que há espaço para recuperação das ações nos Estados Unidos, após o movimento recente de liquidação de papéis. Neste cenário, após marcar a cotação máxima de R$ 5,78 (-0,13%), na abertura do mercado, o dólar atingiu a mínima de R$ 5,71 (-1,50%). O recuo estava em sintonia com a alta firme do Ibovespa, em um dia de modo geral positivo para os ativos brasileiros. Depois, o dólar retomou um pouco de fôlego no Brasil, com investidores ajustando posições antes do fim de semana.

Nesta semana, as atenções dos investidores se voltam para as decisões sobre juros dos Estados Unidos e do Brasil, ambas na quarta-feira (19/03). No mercado, a expectativa é de elevação de 100 pontos-base da Selic, hoje em 13,25% ao ano, o que em tese reforça o diferencial de juros do Brasil e sua capacidade em atrair recursos. Mais do que a decisão em si, os agentes estarão atentos às pistas do Banco Central para a reunião seguinte de política monetária, em maio. O banco Central vendeu toda a oferta de 24.557 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de abril de 2025. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, caía 0,13%, a 103,690. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.