20/Mar/2025

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) defendeu a urgência de reformas dos sistemas de crédito rural e seguro agrícola no Brasil, áreas essenciais para a sustentabilidade do agronegócio. Esses temas são fundamentais para garantir a competitividade do setor diante de desafios econômicos, climáticos e logísticos cada vez mais complexos. É urgente reformular o sistema de crédito agrícola. O modelo atual não acompanha a evolução do setor. Antigamente, o planejamento da safra era feito no meio do ano para a colheita de verão (1ª safra), mas essa realidade mudou.

Hoje, tem 2ª safra e, em algumas regiões, 3ª safra. É preciso ajustar o financiamento agrícola a essa nova dinâmica. Por isso, o crédito agrícola não tem conseguido atender de forma eficaz as necessidades dos produtores. Outro ponto de preocupação é o seguro rural. Os valores são insuficientes no Brasil, especialmente quando comparados às dimensões da produção agrícola brasileira. De 2019 até hoje, foram disponibilizados apenas R$ 5 bilhões para o seguro rural, um valor muito abaixo do necessário. O seguro deve ser uma ferramenta mais acessível e robusta para proteger o setor produtivo, especialmente em um cenário de mudanças climáticas que afetam diretamente a produção de alimentos.

A falta de uma política eficaz para o crédito rural e o seguro agrícola é vista como uma barreira para o desenvolvimento sustentável do agronegócio, que precisa estar preparado para enfrentar os desafios econômicos, climáticos e logísticos. A senadora Tereza Cristina (PP-MS) apresentou um projeto de lei para modernizar o sistema de seguros, e a FPA está trabalhando para sua rápida aprovação. Isso garantirá operações seguras e reduzirá o custo do crédito agrícola. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.