31/Mar/2025

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) avaliou que a maior barreira para a ampliação de investimentos na transição ecológica está relacionada à complexidade do cenário econômico global. Apesar dos consensos sobre a urgência climática, fatores como alta inflação, juros elevados e endividamento limitam a capacidade de ação de governos e empresas. O mundo está em uma transição que é intensiva em capital, mas os agentes públicos e privados estão estruturalmente endividados. Há menos espaço para realizar tudo o que é necessário, afirmou, durante participação no COP30 Business Forum, promovido na sexta-feira (28/03), em São Paulo, pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil).

Chama atenção a desigualdade no fluxo de recursos globais. Mais de 70% dos financiamentos para a transição vão para países desenvolvidos, mas a crise climática só será resolvida se for uma solução coletiva. Entre os desafios, pode-se citar a necessidade de aproximar o setor público do privado e tornar viáveis tecnologias emergentes, como o hidrogênio verde. O BNDES é o maior financiador de energia renovável do mundo, com volume crescente de aprovações de recursos para iniciativas sustentáveis. O papel do BNDES é mobilizar diferentes fontes de recursos, mas é preciso mais coordenação global e parcerias ousadas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.