01/Apr/2025
Os chefes do Comércio da Coreia do Sul, China e Japão se reuniram no domingo (30/03), durante a 13ª Reunião de Ministros de Comércio e Economia Trilateral, para discutir o avanço da cooperação comercial entre os três países. O encontro é realizado em um momento de implementação de políticas protecionistas no comércio global após o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. s países reconhecem especialmente a necessidade de uma cooperação econômica e comercial trilateral contínua para abordar efetivamente os desafios emergentes e alcançar resultados tangíveis em áreas-chave. É destacada a importância da implementação “transparente, suave e efetiva” do Acordo de Parceria Econômica Regional Abrangente (RCEP). A Reunião de Ministros de Comércio e Economia Trilateral é uma plataforma essencial no avanço da economia e comércio trilateral. A China, o Japão e a Coreia do Sul concordaram em responder conjuntamente às tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O Japão e a Coreia do Sul estão buscando importar matérias-primas semicondutoras da China, e a China também está interessada em comprar produtos de chip do Japão e da Coreia do Sul. O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou no domingo (30/03) que a Europa quer cooperar com os Estados Unidos, mas que a União Europeia está pronta para responder em caso conjunto caso o governo norte-americano não deixe outra escolha, impondo tarifas sobre aço e alumínio. Na fala de abertura da feira comercial industrial de Hannover, na Alemanha, Scholz afirmou que sua resposta às políticas de "meu país em primeiro lugar" era mais livre comércio, maior competitividade e mais soberania tecnológica. Scholz argumentou que a Europa não era ingênua, mas também não era fraca e que guerras comerciais prejudicam todos os lados. O objetivo da Europa permanece sendo a cooperação. Mas se os Estados Unidos não nos deixarem escolha, como com as tarifas sobre aço e alumínio, a União Europeia reagirá.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, afirmou que "todas as opções estão sobre a mesa" para responder à tarifa de 25% sobre veículos imposta pelos Estados Unidos. Ele destacou que a medida anunciada por Donald Trump é preocupante. O Reino Unido afirmou estar em discussões com os Estados Unidos para mitigar os impactos das tarifas. Caso o impasse não seja resolvido, o interesse nacional deve vir em primeiro lugar. O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, espera ter uma discussão individual com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre tarifas, enquanto o governo norte-americano se prepara para anunciar novas tarifas sobre seus parceiros comerciais em 2 de abril. Há preocupações de que a Austrália possa ser impactada pela escalada iminente na guerra comercial global da administração Trump quando revelar as tarifas recíprocas no chamado “Dia da Libertação” (02/04). Donald Trump impôs neste mês tarifas sobre aço e alumínio que afetam as exportações australianas. Fontes: Broadcast Agro e Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.