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07/Apr/2025

Brasil: inflação tem arrefecimento no mês de março

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou queda de 0,50% em março, após uma elevação de 1,00% em fevereiro. Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma alta de 0,60% no ano e avanço de 8,57% em 12 meses. A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve redução de 0,88% em março, ante uma alta de 1,03% em fevereiro. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, subiu 0,44% em março, após aumento de 1,18% em fevereiro. O INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, teve elevação de 0,39% em março, depois da alta de 0,40% em fevereiro. O período de coleta de preços para o índice de março foi do dia 1º ao dia 31 do mês.

O recuo de 10,38% do custo da passagem aérea ajudou a desacelerar a inflação no varejo medida pelo IGP-DI em março. No ranking de principais alívios individuais sobre a inflação, figuraram também maçã (-3,31%), xampu e creme (-1,25%), arroz (-1,21%) e tarifa de eletricidade residencial (-0,16%). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) saiu de uma alta de 1,18% em fevereiro para uma elevação de 0,44% em março. No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), destacaram-se as retrações nas passagens aéreas, no arroz e na energia elétrica. Quatro das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais brandas: Habitação (de 3,80% em fevereiro para 0,52% em março), Transportes (de 1,41% para 0,41%), Despesas Diversas (de 1,07% para 0,32%) e Vestuário (de 0,14% para -0,01%).

Por outro lado, as taxas foram mais elevadas nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de -2,54% para -1,21%), Alimentação (de 1,02% para 1,19%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,38% para 0,56%) e Comunicação (de 0,28% para 0,32%). O núcleo do IPC-DI teve alta de 0,46% em março, após um aumento de 0,48% em fevereiro. Dos 85 itens componentes do IPC, 40 foram excluídos do cálculo do núcleo. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com aumentos de preços, passou de 64,52% em fevereiro para 62,58% em março. Os recuos nos preços do minério de ferro (-4,74%), carne bovina (-5,21%) e bovinos (-2,21%) puxaram a deflação no atacado medida pelo IGP-DI de março. Houve alívio também no mês do café em grão (-3,21%) e do arroz em casca (-11,51%).

O IGP-DI saiu de uma elevação de 1,00% em fevereiro para uma queda de 0,50% em março. Em 12 meses, o índice acumulou aumento de 8,57%. Bovinos e minério de ferro seguem influenciando a queda do IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), índice de maior peso no IGP. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) passou de uma alta de 1,03% em fevereiro para um recuo de 0,88% em março. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais desacelerou de uma alta de 0,79% em fevereiro para um aumento de 0,47% em março. A taxa do grupo Bens Intermediários caiu 0,29% em março, após aumento de 0,51% em fevereiro. O grupo Matérias-Primas Brutas saiu de elevação de 1,53% em fevereiro para queda de 2,10% em março. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.