15/Apr/2025

Segundo a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a Lei do Combustível do Futuro será a principal credencial do Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), programado para ocorrer em Belém (PA) no fim do ano. O Brasil deve ser protagonista na transição energética global. A lei será também um ‘cartão de visitas’ a ser apresentado ao mundo na COP30: o Brasil na vanguarda da nova economia, economia de baixo carbono, economia verde. A Lei do Combustível do Futuro consolida conceitos técnicos fundamentais para a inserção do País no debate climático internacional, como o cálculo de pegada de carbono com base no ciclo de vida completo dos combustíveis. No texto, foi evoluído de do ‘poço à roda’ para o ‘berço ao túmulo’. Isso compõe uma visão que vai dar protagonismo internacional ao Brasil.

Destaque também para a inclusão de um capítulo sobre estocagem e captura de carbono como avanço estratégico. A COP30 trará pressões externas sobre os programas de biocombustíveis do Brasil, muitas delas disfarçadas de preocupação ambiental. Entre os temas sensíveis, a retomada do argumento internacional conhecido como “food versus fuel”, que contrapõe o uso de terras para biocombustíveis à produção de alimentos. Recentemente, quando se teve um debate sobre inflação de alimentos, o governo equivocadamente reavivou essa velha questão. É preciso enfrentá-la com fundamentos sólidos. O setor está se preparando com novos dados técnicos, para mostrar que produção de biocombustível é harmônica com a produção de alimentos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.