17/Apr/2025

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira (16/04) que o momento é importante para o Brasil reforçar os laços de amizade e ampliar os negócios com os Estados Unidos. Alckmin evidenciou a relação "superavitária" entre os dois países, lembrando que os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China, e ainda maior investidor. Não mencionou diretamente, porém, as tarifas do presidente norte-americano Donald Trump. O País foi taxado em 10% nas taxas recíprocas do dia 2 de abril, figurante no grupo dos menos atingidos pelo tarifaço do republicano.

Segundo Alckmin, o Brasil e os Estados Unidos avançaram muito ao longo do tempo e devem trilhar a via da "prosperidade compartilhada". Ele disse que o País está à disposição para esclarecer dúvidas de seus parceiros. O Brasil quer ampliar os negócios de lado a lado, utilizando a proximidade geográfica e complementaridades para criar mais oportunidades para empresários e trabalhadores. Para o vice-presidente, as políticas industriais brasileiras podem servir como plataforma de cadeias produtivas em segmentos como siderurgia, mobilidade, saúde, mineração, transformação digital, energias renováveis e muitos outros.

Conforme ele, a integração produtiva ajudaria na ampliação das exportações brasileiras. Alckmin mencionou ainda que a relação com os Estados Unidos também poderia ajudar a reduzir o custo-Brasil. Reformas e políticas de desburocratização e digitalização de procedimentos, que fazem parte da agenda de enfrentamento ao chamado custo-Brasil, podem, melhorar o ambiente do negócio, reduzindo, por exemplo, prazos para registro de patentes de produtos e ainda aprofundar nossa parceria de setores como a área da inteligência artificial. Por fim, o vice-presidente afirmou que o Brasil e os Estados Unidos compartilham os valores da democracia e do Estado de Direito. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.