17/Apr/2025
Segundo o Bradesco Asset Management, as medidas do governo para aumentar a faixa de isenção do Imposto de Renda, ampliar o crédito e reduzir o custo dos empréstimos são elementos de estímulo à economia doméstica, mas o crescimento brasileiro pode ser prejudicado por fatores externos, principalmente a partir de 2027. Talvez o global neste ano ainda não seja tão significativo, mas para o ano que vem provavelmente vai ser bem mais forte. O tamanho do impacto dependerá de em quanto tempo a guerra tarifária será resolvida e da tarifa final que será fixada após concluídas as negociações entre os países envolvidos. Ninguém está fazendo investimento. A economia vai ficar parada enquanto isso se definir. Esta incerteza e o aumento de tarifas tendem a levar a uma desaceleração global.
Isso vai afetar o Brasil em termos de exportação e da economia como um todo. Uma parte do crescimento do País vem do global. Em termos relativos, a guerra tarifária pode ser benéfica ao Brasil, que foi taxado inicialmente com uma alíquota de 10% pelo governo dos Estados Unidos; a menor das "tarifas recíprocas" anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Tem setores brasileiros que podem ser mais competitivos nos Estados Unidos se comparados com os produtos asiáticos, e na Ásia se comparados com os produtos norte-americanos. Tem espaço para o agro, o setor têxtil, aeronaves. Tudo aquilo que nos Estados Unidos o Brasil já tem competição da Ásia pode ganhar, e tudo que na Ásia tem competição dos Estados Unidos, O Brasil pode ganhar também. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.