17/Apr/2025
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) registrou queda de 0,04% na segunda prévia de abril, menos intensa que a de 0,28% observada na mesma leitura do mês passado. Houve, nesta leitura, queda menos intensa do Índice de Preços ao Produtor Amplo (-0,63% para -0,21%) e aceleração no Índice Nacional de Custo da Construção (0,44% para 0,54%). Em contrapartida, houve perda de força na alta do Índice de Preços ao Consumidor (0,71% para 0,28%). O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a 0,49% na segunda quadrissemana de abril, após registrar alta de 0,46% no período anterior. Com o resultado, o índice acumula variação positiva de 4,46% em 12 meses.
Nesta leitura, cinco das oito classes de despesas aceleraram em relação à quadrissemana anterior: Saúde e Cuidados Pessoais (0,67% para 0,85%), Vestuário (-0,12% para 0,25%), Despesas Diversas (0,22% para 0,44%), Habitação (0,43% para 0,46%) e Comunicação (0,30% para 0,31%). O grupo de Educação, Leitura e Recreação (-0,79% para -0,60%) registrou deflação menos intensa. Houve, por outro lado, desaceleração em Alimentação (1,23% para 0,99%), enquanto Transportes apresentou a mesma taxa de variação (0,32% para 0,32%).
As maiores influências individuais que puxaram o índice para cima neste levantamento do IPC-S partiram de tomate (22,36% para 26,90%), aluguel residencial (1,99% para 1,40%), café em pó (6,61% para 6,70%), automóvel novo (0,95% para 0,97%) e plano e seguro de saúde (0,57% em ambos os meses). Na outra ponta, puxaram o índice para baixo passagem aérea (-7,85% para - 6,61%), arroz (-1,84% para -2,68%), contrafilé (-1,88% para -2,48%), mamão papaya (-3,03% para -5,13%) e costela bovina (-1,51% para -2,27%). O IPC-S acelerou em três das sete capitais pesquisadas na segunda quadrissemana de abril.
O índice como um todo acelerou o ritmo de alta, de 0,46% para 0,49%, na passagem da primeira quadrissemana de abril para a segunda. A aceleração mais significativa entre as capitais aconteceu em Porto Alegre - RS (0,25% para 0,45%). Em seguida, aparecem Recife - PE (0,12% para 0,21%) e Rio de Janeiro - RJ (0,53% para 0,61%). Nesta leitura, foi registrada estabilidade apenas em Salvador - BA (0,25% para 0,25%). Houve, por outro lado, desaceleração em Brasília - DF (0,96% para 0,79%), Belo Horizonte - MG (0,38% para 0,35%) e São Paulo - SP (0,59% para 0,56%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.