24/Apr/2025
Segundo o Itaú BBA, a previsão climática para a segunda quinzena de abril indica chuvas acima da média em boa parte da faixa central do Brasil, com destaque para Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e norte de São Paulo. A tendência é que o Paraná registre os maiores volumes na Região Sul, enquanto o Rio Grande do Sul deve continuar com precipitação abaixo da média histórica. A chuva pode ficar acima da média durante a segunda quinzena de abril entre as Regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil.
Os dados são baseados nas projeções do modelo GFS e apontam uma faixa com acumulados elevados entre Mato Grosso do Sul, parte de Goiás, interior de São Paulo e áreas de Minas Gerais. A tendência de temperaturas também chama atenção: devem continuar acima da média, especialmente nos três Estados centrais. Na Região Sul, a perspectiva é de temperatura dentro ou abaixo da média. No Rio Grande do Sul, os termômetros devem registrar marcas inferiores à média histórica para o período. O Oceano Pacífico retornou à neutralidade climática em março, com fim da influência da La Niña. A previsão é que essa fase neutra continue pelos próximos meses, com mais de 50% de chance de persistir até o trimestre entre agosto e outubro.
Para o segundo semestre, os modelos climáticos seguem incertos, com probabilidade próxima de 40% de retorno do fenômeno. No acumulado de chuvas entre 16 de março e 14 de abril, a maior parte do País registrou volumes abaixo da média, com exceção da Região Norte, de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do sul de Minas Gerais. Apesar da maior parte do País ter recebido chuvas abaixo da média para o período, o clima foi positivo para o desenvolvimento da 2ª safra de 2025. A reposição da umidade no solo foi favorecida no sul de Mato Grosso do Sul, enquanto em regiões como o norte de Minas e o Rio Grande do Sul a umidade seguiu limitada.
Os acumulados superiores a 150 milímetros em áreas centrais favoreceram a finalização do plantio do milho 2ª safra de 2025 e o desenvolvimento inicial das lavouras. No leste de Goiás, os volumes mais baixos causaram impacto na recomposição hídrica. Com o avanço do outono, as primeiras massas de ar frio começaram a atuar na Região Sul, derrubando as mínimas. No Centro-Norte, o calor permanece dominante. As temperaturas ficaram acima da média em boa parte do País, porém as máximas começaram a reduzir com o início do outono. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.