24/Apr/2025
INFLAÇÃO
A projeção para o IPCA de 2025 caiu de 5,65% para 5,57%, após três semanas de estabilidade. Agora, está 1,07% acima do teto da meta, de 4,50%. A projeção para o IPCA de 2026 permanece em 4,50%, colada ao teto da meta, pela quarta semana consecutiva. A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5% para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o Banco Central perdeu o alvo.
A projeção para a inflação de 2027 permanece em 4,0% pela nona semana consecutiva. A projeção para o IPCA de 2028 passou de 3,79% para 3,80%. Um mês antes, estava em 3,78%. Os economistas do mercado financeiro esperam que o IPCA some 1,15% no segundo trimestre deste ano. Na semana anterior, a projeção era de 1,18%. A projeção para o IPCA de abril passou de 0,47% para 0,44%. As estimativas para maio e junho permaneceram em 0,37% e 0,34%, respectivamente.
PIB
A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 passou de 1,98% para 2,0%. Um mês antes, era de 1,98%. A previsão para o crescimento da economia brasileira em 2026 passou de 1,61% para 1,70%. A estimativa para o crescimento do PIB de 2027 permanece em 2,0% pela terceira semana seguida. Um mês antes, era de 1,99%. A estimativa para 2028 ficou estável em 2,0% pela 58ª semana seguida.
JUROS
A projeção para a Selic no fim de 2025 permanece em 15,0% pela 15ª semana seguida, sugerindo que os juros terão de subir 0,75% acima do nível atual, de 14,25%. O Comitê de Política Monetária (Copom) tem elevado a taxa e já sinalizou um novo aumento, menor do que 1%, na sua próxima reunião, dos dias 6 e 7 de maio. Com isso, o mercado espera que a Selic suba ao maior nível desde maio de 2006, quando o Copom cortou a taxa de 15,25% para 14,75%. Nessa época, os juros estavam em queda depois de terem atingido 19,75% em maio de 2005, um dos maiores patamares do século 21. A previsão para a Selic no fim de 2026 ficou estável em 12,50% pela 12ª semana consecutiva. A estimativa para o fim de 2027 continua em 10,50% pela décima semana seguida. A projeção para a Selic no fim de 2028 se mantém em 10,0% pela 17ª semana consecutiva.
DÓLAR
A projeção para a cotação do dólar no fim de 2025 permanece em R$ 5,90 pela segunda semana seguida. Um mês antes, era de R$ 5,95. A estimativa para a moeda norte-americana no fim de 2026 recuou pela terceira vez consecutiva, de R$ 5,97 para R$ 5,96. Quatro semanas atrás, era de R$ 6,00. A estimativa para o dólar no fim de 2027 permanece em R$ 5,89. Um mês antes, era de R$ 5,90. A projeção para o fim de 2028 aumentou de R$ 5,84 para R$ 5,85. Um mês antes, era de R$ 5,90.
Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.