24/Apr/2025
O presidente da COP30, o embaixador André Corrêa do Lago, defendeu que o conceito de financiamento climático seja ampliado para além dos fundos voltados às iniciativas sustentáveis. O financiamento climático envolve muito mais coisas, e essa é a contribuição que o Brasil vai fazer nessa COP30. Neste momento, Brasil e Azerbaijão trabalham em um relatório com sugestões para ampliar o financiamento climático de US$ 300 bilhões para US$ 1,3 trilhão por ano até 2035.
O documento será apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que acontece no Brasil, em novembro. Nesta cifra, são considerados tanto investimentos públicos quanto privados, além de fontes de recursos bilaterais, multilaterais e mais alternativas ainda em estudo. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu por um "roteiro confiável" dos líderes mundiais para garantir esses recursos.
Quando as COPs acontecem, vários documentos são assinados e depois é preciso implementar. E, evidentemente, quem é que tem mais coordenação e influência no governo são os Ministérios da Fazenda. Quanto à participação dos Estados Unidos na COP30, Corrêa do Lago afirmou que não houve debates sobre o assunto. Apesar da retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris, a expectativa do Brasil e de especialistas é de que os norte-americanos se envolvam na Conferência, que será realizada no Pará, em novembro. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.