28/Apr/2025
O governo da China está considerando suspender sua tarifa de 125% sobre algumas importações dos Estados Unidos, visto que os custos econômicos da guerra comercial pesam fortemente sobre determinadas indústrias. Autoridades chinesas estão estudando remover a tarifação para equipamentos médicos e alguns produtos químicos industriais, como o etano. Também está em discussão a isenção tarifária para arrendamento de aeronaves. A China tem questionado empresas norte-americanas que fazem negócios no país asiático quais componentes elas importam dos Estados Unidos e não conseguem obter em outros lugares, de olho na possibilidade de as tarifas interromperem a produção em território chinês.
Para a Câmara de Comércio Americana na China, a percepção é de que querem garantir que as tarifas chinesas de importação não prejudiquem sua economia. A China aumentou as tarifas sobre a importação de produtos norte-americanos em retaliação às taxas impostas pelo governo Trump. Embora a China diga estar preparada para continuar lutando, a aproximação com empresas norte-americanas na China sugere que o governo chinês está cauteloso com os efeitos colaterais que podem prejudicar as cadeias de suprimentos locais. Ainda, o comitê executivo do Partido Comunista da China anunciou na sexta-feira (25/04) uma série de medidas para acelerar a implementação de políticas econômicas proativas.
Entre as iniciativas anunciadas, estão o lançamento de novas ferramentas monetárias para apoio à inovação, ao consumo e ao comércio; o aprimoramento do programa de compra habitações; a ampliação do suporte financeiro para empresas em dificuldades; e a criação de meios de refinanciamento para o consumo de serviços e o cuidado de idosos. Além disso, as autoridades chinesas informaram que vão cortar os juros e baixar a exigência da taxa de reserva "no momento apropriado"; fortalecer a produção agrícola e estabilizar os preços dos alimentos; e lançar iniciativas para estabilizar o emprego e o crescimento econômico. O anúncio também inclui a promessa de reformas em favelas de maneira intensa e ordenada. Fontes: The Straits Times e Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.