29/Apr/2025

Reunidos no Rio de Janeiro nesta semana, os chanceleres de países do Brics vão discutir o financiamento ao combate a mudanças climáticas. As sessões serão presididas pelo Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Os encontros desta segunda-feira (28/04) abrangeram o papel do Brics no enfrentamento dos desafios globais e crises regionais e geopolíticas, como avançar no trabalho pela paz. Isso prepara as decisões dos líderes em relação a assuntos geopolíticos nos dias 6 e 7 de julho. Também houve uma reunião sobre a reforma da governança global e o fortalecimento dos regimes internacionais, inclusive em relação ao desenvolvimento sustentável e o fortalecimento dos regimes de regimes de paz e segurança, tendo as Nações Unidas como o centro da arquitetura de paz e segurança. Nesta terça-feira (29/04), haverá uma sessão que juntará não só os países membros, mas também os representantes dos chanceleres dos países parceiros. O Brics tem 11 membros plenos e nove parceiros. Essa sessão terá como título justamente o papel do Sul Global no reforço do multilateralismo.

Diante de um cenário de imposição de tarifas de forma unilateral, a prioridade do Brasil na presidência dos Brics é reforçar o multilateralismo e a governança global, principalmente com vistas a fortalecer as posições do País, dos países do Sul Global, dos países emergentes e em desenvolvimento. As prioridades da presidência brasileira giram em torno de saúde global, do comércio, do investimento e das finanças. Questões atuais como mudança do clima, governança da inteligência artificial e a arquitetura multilateral de paz, também estão entre as discussões propostas, assim como pontos sobre a segurança e o desenvolvimento institucional do grupo. A Reunião de Chanceleres da Presidência Brasileira do Brics acontece nos dias 28 e 29 de abril, no Rio de Janeiro. Até o momento, já foram realizadas quatro reuniões ministeriais do grupo (sobre meio ambiente, agricultura, mulheres e trabalho) e cerca de 80 reuniões técnicas sob a presidência de turno brasileiro. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.