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29/Apr/2025

Plano Safra 2025/2026: diversificação de fontes

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, confirmou nesta segunda-feira (28/04) que o governo federal está estruturando um Plano Safra 2025/2026 com maior diversificação de fontes de recursos, reduzindo a dependência da equalização de juros via Tesouro Nacional. Não se trata de R$ 25 bilhões ou 16 bilhões ou 17 bilhões necessários para fazer um Plano Safra eficiente. Se trata de criar um conjunto de alternativas que provêm recursos a juros competitivos aos produtores. Ao comentar o pedido da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) por R$ 25 bilhões para equalização de juros, Fávaro destacou os resultados já obtidos pela atual gestão. Foi possível, desde o primeiro ano, fazer dois planos Safra sucessivos recordes com um crescimento da ordem de mais de 40%. No segundo, 63% mais eficiente que o último do governo passado. O ministro enfatizou a criação de fontes alternativas para financiamento do setor agropecuário.

Desde o primeiro Plano Safra, foi criada a linha dolarizada para fazer investimentos e agora também pode fazer custeio para aqueles produtores que têm hedge natural. Essa modalidade opera com juros em torno de 8,5% ao ano, um juro bastante competitivo para a agropecuária brasileira e precisa zero da participação do Tesouro Nacional. Como exemplo dessas novas estratégias, Fávaro citou o programa de recuperação de áreas degradadas viabilizado pelo Eco Invest, que tem uma pequena participação do Tesouro Nacional, mas não diretamente como fonte do Orçamento Geral da União. Os recursos permitirão aos produtores comprarem calcário, fosfato, equipamentos, máquinas para recuperar áreas degradadas. O ministro reforçou que o governo está demonstrando que não é só a fonte do Orçamento Geral da União que deve prover Plano Safra recorde, mas a combinação de diversas alternativas de financiamento com condições competitivas para os produtores rurais. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.