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30/Apr/2025

Preços globais de commodities devem cair em 2025

Segundo relatório do Banco Mundial divulgado nesta terça-feira (29/04), os preços globais de commodities devem tombar 12% em 2025 e ter queda adicional de 5% em 2026, aos menores níveis desde a pandemia de Covid-19 em 2020. Este declínio pode moderar os riscos de inflação emergindo de barreiras comerciais no curto prazo, mas pesará sobre a perspectiva de progresso econômico em duas a cada três economias em desenvolvimento. O Banco Mundial projeta que somente os preços de energia devem reduzir 17% neste ano, antes de cair mais 6% em 2026. Os preços do Brent devem permanecer em uma média de US$ 64,00 por barril em 2025, um declínio de US$ 17,00 por barril em comparação a 2024, e de US$ 60,00 por barril no próximo ano.

A oferta global do óleo deve exceder a demanda em 0,7 milhões de barris por dia (bpd) neste ano, apesar da provável limitação de projetos de produção nos Estados Unidos devido à queda nos preços do WTI. O relatório prevê queda de 27% nos preços do carvão em 2025 e retração adicional de 5% em 2026, conforme desacelera o consumo da commodity para geração de energia em economias em desenvolvimento. Os preços de metais industriais devem cair em bloco nos próximos dois anos, à medida que a demanda diminui com as tensões comerciais e a persistência da fraqueza do setor imobiliário da China.

O cobre negociado na London Metals Exchange (LME) deve ceder a US$ 8.200,00 por tonelada em 2025, uma queda de 10% ante o ano anterior, e depois a US$ 8.000,00 por tonelada em 2026. Na contramão, o Banco Mundial projeta alta nos preços do ouro a US$ 3.250,00 a onça-troy em 2025 e estabilização próxima deste nível em 2026, tendo em vista que o metal precioso continuará uma "escolha popular" como ativo seguro. O relatório também nota que a volatilidade dos preços de commodities está no seu nível mais alto desde 1970 e recomenda que economias em desenvolvimento tomem medidas para se proteger, que incluem restaurar disciplina fiscal, liberalizar o comércio quando possível e ampliar atração de capital privado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.