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06/May/2025

Focus revisa projeções para inflação, juros e dólar

INFLAÇÃO

A projeção para o IPCA de 2025 passou de 5,55% para 5,53%, a terceira baixa seguida. Agora, está 1,03% acima do teto da meta, de 4,50%. A projeção para o IPCA de 2026 se mantém em 4,51%, ainda ultrapassando o teto da meta. A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5% para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o Banco Central perdeu o alvo.

A previsão para a inflação de 2027 permanece em 4,0% pela 11ª semana consecutiva. A projeção para o IPCA de 2028 passou de 3,78% para 3,80%. Um mês antes, estava em 3,78%. O IPCA deve atingir 1,14% no segundo trimestre deste ano. Na semana anterior, a projeção era de 1,17%. A estimativa para o IPCA de abril passou de 0,44% para 0,43%, de 0,48% um mês antes. A estimativa para o IPCA de maio foi de 0,38% para 0,37%, ante 0,38% há um mês. A projeção para junho oscilou de 0,35% para 0,34%, de 0,33% quatro semanas atrás.

PIB

A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 se mantém em 2,0%. Um mês antes, era de 1,97%. A estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2026 se mantém em 1,70%. A previsão para o crescimento do PIB de 2027 permanece em 2,0% pela quinta semana seguida. A estimativa para 2028 se mantém estável em 2,0% pela 60ª semana seguida.

JUROS

Na semana em que o Comitê de Política Monetária (Copom) volta a se reunir, a projeção para a Selic no fim de 2025 caiu de 15,0% para 14,75%, após 16 semanas de estabilidade. A projeção sugere que os juros terão de subir 0,50% acima do nível atual, de 14,25%. O Comitê de Política Monetária (Copom) tem elevado a taxa e já sinalizou um novo aumento, menor do que 1%, na reunião desta semana. O Banco Central vem destacando a incerteza que permeia o cenário externo desde o anúncio de uma série de tarifas pelos Estados Unidos. Diante da falta de clareza sobre o futuro, o Copom vai abandonar o forward guidance depois de maio, buscando maior flexibilidade para lidar com o cenário. A previsão para a Selic no fim de 2026 se mantém em 12,50% pela 14ª semana consecutiva. A estimativa para o fim de 2027 continua em 10,50% pela 12ª semana seguida. A projeção para a Selic no fim de 2028 se mantém em 10,0% pela 19ª semana consecutiva.

DÓLAR

A projeção para a cotação do dólar no fim de 2025 caiu de R$ 5,90 para R$ 5,86. Um mês antes, era de R$ 5,90. A estimativa para a moeda norte-americana no fim de 2026 passou de R$ 5,95 para R$ 5,91. Quatro semanas atrás, era de R$ 5,99. A estimativa para o dólar no fim de 2027 passou de R$ 5,86 para R$ 5,85. Um mês antes, era de R$ 5,90. A projeção para o fim de 2028 é de R$ 5,85, mesmo patamar de um mês antes.

Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.