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16/May/2025

Guerra comercial e a diversificação de mercados

A adida agrícola dos Estados Unidos, Ana Lucia Viana, avalia que a guerra tarifária imposta pelos Estados Unidos sinaliza ao Brasil a importância da diversificação de mercados. É necessário buscar mercados na Ásia, na África e no Oriente Médio para diminuir a dependência seja dos Estados Unidos e até da própria China. A política externa comercial norte-americana tem sido agressiva e volátil. Os interesses norte-americanos estão se sobrepondo a todos os interesses comerciais de outros países. Desde o início do governo Trump, percebe-se que há muita incerteza com o comportamento dos Estados Unidos com seus grandes parceiros comerciais, o que vai afetar o comércio mundial. Ao mesmo tempo, os embates dos Estados Unidos e a "gangorra de negociação" abre oportunidade para o Brasil ampliar a comercialização do milho, por exemplo.

Embora tenha a expectativa de diminuição da produção de milho brasileiro e aumento na produção norte-americana, conforme o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de oferta e demanda mundial. O México segue sendo o principal importador de milho norte-americano, mesmo com as tarifas. O comércio global de milho vai crescer moderadamente. O México vai se manter como o maior importador mundial de milho ainda superando a China, que, por sua vez, continua super relevante na importação de milho. As exportações de milho dos Estados Unidos devem atingir recorde. Quanto ao Brasil, a tendência é de que o consumo interno de milho aumente para uso em etanol e exportação de derivados e coprodutos. A expectativa é de exportação de 42 milhões de toneladas de milho brasileiro, mesmo com a maior demanda de etanol. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.