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30/May/2025

Plano Safra 2025/2026: foco em linhas de custeio

O Ministério da Agricultura afirmou que a conjuntura atual com juros elevados exige um olhar maior para as linhas de financiamento de custeio ante as de investimento. Dado o tamanho da taxa básica de juros (a Selic de 14,75% ao ano), que preocupa muito, para uma operação de longo prazo é sempre um complicador. O patamar atual da Selic vai inibir o acesso aos recursos de investimentos. O momento atual não está muito propício para investimentos. O próximo Plano Safra, que tem vigência a partir de 1º de julho, tem o desafio de compatibilizar os recursos e as taxas de equalização.

Está sendo construído um Plano Safra robusto em conjunto com taxas de equalização. Isso está sendo feito em ajuste fino para apresentar um Plano Safra robusto, responsável e que dê capacidade de financiamento para o setor. A alteração dos percentuais obrigatórios das fontes a serem direcionadas ao crédito rural foram aderentes ao que é necessário e ajudará a ter um Plano Safra robusto, em referência à decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de elevar a exigibilidade de recursos direcionados ao crédito rural. Os números do Plano Safra estão sendo construídos dentro dos prazos.

A preocupação do ministro Carlos Fávaro é anunciar um Plano Safra robusto. Dentro do tempo, os valores serão anunciados, mas estão muito próximos dos valores pedidos pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). A CNA pediu ao governo R$ 594 bilhões em recursos a serem disponibilizados na próxima safra, enquanto a OCB pleiteou junto ao Executivo R$ 599 bilhões para o Plano Safra 2025/2026. No Plano Safra atual, que vai até 30 de junho, o total disponível para a safra foi de R$ 476,59 bilhões para financiamentos de pequenos, médios e grandes produtores.

O Ministério da Agricultura defendeu ainda a modernização do seguro rural, com a revisão do modelo atual, a migração de recursos do orçamento do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) e a vinculação obrigatória da contratação de seguro rural para concessão de crédito subsidiado pelo Tesouro. Haverá uma nova definição para o seguro rural, que está sendo trabalhada com o Ministério da Fazenda. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.