10/Jun/2025
A Ceres Investimentos projeta atingir R$ 8 bilhões sob sua gestão até o fim de 2025, quase o dobro do volume atual. A casa com sede em Uberaba (MG) e base consolidada no estado de São Paulo expandiu sua atuação mesmo com a retração do crédito no agronegócio e o recuo de investidores do mercado financeiro. Para a empresa, o setor vive uma transição e não uma crise sistêmica. O que falta é entendimento de ciclo, não capital. O agro vai continuar girando e precisando de financiamento. Hoje, a Ceres tem mais de 300 clientes e cerca de 60 mil produtores acessados indiretamente por meio de revendas, indústrias e cooperativas. A expectativa é aproveitar o espaço deixado por bancos e fundos para ampliar sua base em todas as regiões agrícolas do País.
Mesmo com as recuperações judiciais no setor, a empresa manteve seus critérios de crédito e sua base de clientes cresceu 25% só neste ano. Grãos representam 40% da carteira, mas há fundos específicos para pecuária, biológicos, leite e madeira. Cada operação é desenhada conforme o ciclo de quem toma o crédito. Para 2026, a projeção é de alta generalizada das commodities. Oito escritórios regionais serão inaugurados até o fim do ano. Quatro até agosto: em Luís Eduardo Magalhães (BA), Pato Branco (PR), Dourados (MS) e Sinop (MT). A equipe soma 24 gerentes. O agronegócio precisa de ainda mais no crédito. O diferencial da Ceres está na leitura fina dos perfis. A meta é dobrar a base de clientes até dezembro, dos atuais 330 para mais de 600. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.