12/Jun/2025
Segundo o Ministério do Comércio da China, as conversas comerciais com os Estados Unidos em Londres avançaram, mas a China fez cobranças diretas aos Estados Unidos e reiterou sua disposição de manter firmeza em disputas tarifárias. Segundo comunicado do governo chinês, "não há vencedores em uma guerra comercial" e, embora o país não esteja disposto a "travá-la", também "não teme enfrentá-la". A China está disposta a negociar com sinceridade, mas sempre com "princípios", e apelou aos Estados Unidos que cumpram com seriedade os compromissos assumidos e a implementem ativamente os consensos alcançados.
O comunicado expressa esperança em uma relação mais "estável", afirmando que as duas partes devem promover laços econômicos e comerciais estáveis e de longo prazo e reafirma a intenção da China de reforçar a cooperação com os Estados Unidos. O governo chinês pediu que os dois lados ampliem consensos e mantenham a comunicação para reduzir mal-entendidos. O texto reforça que a essência da relação econômico-comercial entre os dois países é de benefício mútuo e ganha-ganha, e que cooperação leva a vantagens para ambos, enquanto o confronto traz prejuízos a ambos. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após anunciar a realização de um acordo comercial com a China, afirmou que deve trabalhar junto ao líder chinês, Xi Jinping, de formar próxima para abrir a China ao comércio norte-americano.
Trump disse que os Estados Unidos terão um total de tarifas de 55%, enquanto a China terá uma de 10%, mas não deu detalhes. O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, garantiu que os níveis das tarifas aplicadas à China não vão mudar a partir de agora, após o acordo preliminar firmado durante negociações em Londres. O texto final será decidido pelos presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping. Lutnick acrescentou que a China concordou em aprovar mais rapidamente todos os pedidos de empresas norte-americanas para compra de imãs. Por outro lado, os melhores chips dos Estados Unidos não serão exportados para o país asiático. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.