13/Jun/2025
Segundo a Pesquisa de Estoques divulgada nesta quinta-feira (12/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estoque de produtos agrícolas no País totalizou 36,0 milhões de toneladas ao fim do segundo semestre de 2024. Em relação ao mesmo período de 2023, houve queda de 19,3%. No segundo semestre de 2024, os estoques de milho somaram 17,7 milhões de toneladas, seguidos pelos de soja (7,3 milhões de toneladas), trigo (5,7 milhões de toneladas), arroz (1,7 milhão de toneladas) e café (0,9 milhão de toneladas). Apenas o arroz apresentou acréscimo no estoque, quando comparado com 31/12/2023.
Esses produtos somam 92,4% do total estocado entre os itens monitorados pela pesquisa, enquanto os 7,6% restantes são compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes. A capacidade útil disponível no Brasil para armazenamento agrícola foi de 227,1 milhões de toneladas em estabelecimentos ativos no segundo semestre de 2024, 2,1% maior do que o resultado do semestre anterior. O número de estabelecimentos ativos foi de 9.511 mil locais, um acréscimo de 0,9% ante o primeiro semestre de 2024. O Rio Grande do Sul tem o maior número de estabelecimentos de armazenagem (2.448). Mato Grosso tem a maior capacidade de armazenagem do País, com 61,4 milhões de toneladas.
Os silos somaram 120,5 milhões de toneladas no segundo semestre de 2024, o que representa 53,1% da capacidade útil total. Em relação ao primeiro semestre de 2024, a capacidade dos silos cresceu 2,6%. Os armazéns graneleiros e granelizados atingiram 82,6 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, 36,4% de toda a armazenagem nacional. Houve expansão de 2,1% na capacidade ante o semestre anterior. Os armazéns convencionais, estruturais e infláveis somaram 24,0 milhões de toneladas, uma fatia de 10,6% da capacidade total do País. O resultado representou um aumento de 0,4% em relação ao primeiro semestre de 2024. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.