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17/Jun/2025

Alimentos aliviam inflação ao consumidor em junho

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) caiu 0,97% em junho, após a queda de 0,01% em maio. Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram queda de 1,54% em junho, ante uma redução de 0,17% em maio. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram aumento de 0,28% em junho, após o avanço de 0,42% em maio. O INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve elevação de 0,87% em junho, depois de subir 0,43% em maio. Com o resultado, o IGP-10 acumulou um aumento de 0,23% no ano. A taxa acumulada em 12 meses ficou em 5,62%. O período de coleta de preços para o indicador de junho foi do dia 11 de maio a 10 deste mês.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) moderou o ritmo de alta a 0,25% na segunda quadrissemana de junho, após elevação de 0,41% no período anterior. Com o resultado, o IPC-S acumula agora valorização de 4,32% nos últimos 12 meses e de 2,78% em 2025. Houve decréscimo em seis dos oito grupos que compõem o IPC-S na passagem da primeira quadrissemana de junho para a segunda: Alimentação (0,31% para 0,04%), Habitação (1,04% para 0,78%), Transportes (0,19% para -0,07%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,51% para 0,29%), Vestuário (0,52% para 0,42%) e Despesas Diversas (0,18% para 0,10%). Ganharam força, por outro lado, Educação, Leitura e Recreação (-0,25% para 0,18%) e Comunicação (-0,19% para 0,08%).

As maiores influências individuais que puxaram o índice para baixo neste levantamento do IPC-S partiram de tomate (-8,97% para -7,68%), seguro facultativo para veículo (-0,50% para -2,95%), ovos (-6% para -7,36%), arroz (-3,89% para -3,81%) e tarifa de ônibus urbano (0,21% para -1,37%). Na outra ponta, puxaram o índice para cima tarifa de eletricidade residencial (3,34% para 3,11%), taxa de água e esgoto residencial (2,15% para 1,74%), plano e seguro de saúde (0,57% para 0,56%), café em pó (5,02% para 3,54%) e refeições em bares e restaurantes (0,60% para 0,64%). As quedas nos preços de itens alimentícios com peso importante no orçamento das famílias ajudaram a desacelerar a inflação ao consumidor medida pelo IGP-10 em junho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) passou de uma alta de 0,42% em maio para uma elevação de 0,28% em junho. No varejo, o grupo alimentação desacelerou, com destaque para a queda nos preços de ovos, tomate e arroz.

No ranking de principais alívios em junho figuraram o tomate (-8,25%), seguro facultativo para veículo (-2,96%), ovos (-6,87%), arroz (-3,92%) e passagem aérea (-1,97%). Na direção oposta, houve pressão da tarifa de eletricidade residencial (3,17%), taxa de água e esgoto (1,95%), café em pó (4,52%), plano de saúde (0,57%) e aluguel residencial (0,60%). Em relação ao mês anterior, cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas: Alimentação (de 0,53% em maio para 0,11% em junho), Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,08% para 0,44%), Despesas Diversas (de 1,15% para 0,14%), Vestuário (de 0,66% para 0,51%) e Transportes (de -0,07% para -0,08%). As taxas foram mais elevadas nos grupos Habitação (de 0,57% para 0,86%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,45% para -0,08%) e Comunicação (de -0,25% para -0,05%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.