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09/Jul/2025

Resultado negativo de negociações tarifárias dos EUA

Segundo o ING, o resultado geral das negociações tarifárias dos Estados Unidos é claramente pior do que o esperado. Apenas três países na Ásia (Camboja, Bangladesh e Laos) receberam tarifas mais baixas do que no 'Dia da Libertação'". Apesar de menores, elas permanecem altas e agressivas, na faixa de 35% a 40%, bem mais altas do que os 20% que o Vietnã obteve. As tarifas provavelmente refletem a crescente frustração do presidente Donald Trump com os entraves em negociações com certos países como Japão, Coreia do Sul, Tailândia e Malásia, todos sujeitos às mesmas tarifas do começo de abril ou mais altas. Curiosamente, Índia, Singapura e Filipinas, que não estão na nova lista de tarifas, podem estar mais próximos de finalizar acordos comerciais com os Estados Unidos, o que potencialmente lhes dá uma vantagem competitiva. Para a Fitch Ratings, a guerra tarifária provocou uma volatilidade nas correntes globais de comércio e nas taxas de câmbio nos últimos meses.

As importações dos Estados Unidos dispararam no primeiro trimestre de 2025, à medida que as empresas correram para antecipar a imposição de tarifas. Como reflexo disso, observou-se um forte crescimento das exportações em outras regiões, incluindo a Europa. O crescimento anual das importações de bens dos Estados Unidos atingiu 30% em março de 2025, com destaque para o aumento das compras oriundas da Europa. Nesse mesmo mês, o déficit comercial norte-americano se ampliou para um recorde histórico, com as importações disparando e as exportações se mantendo estáveis no primeiro trimestre. Em abril, o ritmo das importações desacelerou, com alta de 2,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Foi ressaltado o impacto cambial do novo choque tarifário. O dólar também sofreu um enfraquecimento acentuado e generalizado. Desde o fim de 2024, a moeda norte-americana acumula queda de 11,7% frente ao euro. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.