07/Aug/2025
O presidente da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima de 2025 (COP30), André Corrêa do Lago, reconheceu que a busca pelo consenso nas negociações entre governos centrais durante a conferência em Belém (PA) será um desafio. Argumentou também que a perspectiva não é "reinventar a roda", mas abrir caminho para colocar em prática ações e metas já estabelecidas. A agenda de ações para implementação dos compromissos climáticos está classificada em seis eixos: energia, indústria e transporte; gestão sustentável de florestas, oceanos e biodiversidade; transformações na agricultura e nos sistemas alimentares; construção de resiliência nas cidades, infraestrutura e água; promoção de desenvolvimento humano e social; e, por último, a dimensão de financiamento, tecnologia e capacitação.
"Pegamos essas seis áreas absolutamente essenciais, que são aquelas onde nós estamos desenvolvendo 30 prioridades e vamos apresentar soluções. Soluções que já existem, soluções que já são economicamente viáveis para que possamos acelerar a implementação daquilo que já foi negociado", declarou Corrêa do Lago na 5ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, no Palácio Itamaraty. Os países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, reivindicam financiamento de US$ 1,3 trilhão anuais, até 2035. Na COP29, no Azerbaijão, foi estabelecido que os países desenvolvidos forneceriam, pelo menos, US$ 300 bilhões. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.