13/Aug/2025
A reunião de segunda-feira (11/08) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os ministros para discutir o plano de contingência não foi conclusiva. Os ministros seguem discutindo as medidas para mitigar os impactos do tarifaço dos Estados Unidos sobre as empresas e os setores brasileiros. Ainda há pequenos ajustes e detalhes, e o governo continua analisando as medidas, sendo possível o agendamento de novas reuniões. O plano deve ser anunciado ainda nesta semana. A agenda tratou mais sobre temas comerciais, sem abordar assuntos políticos.
Participaram da agenda com Lula o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, das Relações Exteriores, Mauro Vieira, das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias. O assessor especial Celso Amorim também esteve presente no início da reunião, que ocorreu no Palácio do Planalto. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o plano de contingência para mitigar os efeitos do tarifaço dos Estados Unidos sobre as empresas e setores brasileiros deve ser anunciado até está quarta-feira (13/08).
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, reafirmou nesta terça-feira (12/08), esperar que seja "mínimo" o impacto nas contas públicas do plano de socorro às empresas afetadas pelas tarifas dos Estados Unidos. Vai ser única e exclusivamente no limite do necessário para não deixar nenhuma empresa para trás. Tebet afirmou as medidas ainda não foram divulgadas porque o Ministério do Desenvolvimento analisa individualmente as empresas afetadas. O setor de pescado é um dos mais atingidos, mas não todo o setor vai ser beneficiado, não todas as empresas.
Tem empresa que não exporta, tem empresa que exporta, mas não exporta para os Estados Unidos, e tem empresa que exporta para os Estados Unidos, mas já está redirecionando a sua produção. O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou que o banco de fomento está pronto para apoiar e defender as empresas brasileiras atingidas pelo tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os aportes do banco vão ajudar as companhias a continuarem produzindo e fazendo investimentos para buscar novos nichos de mercado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.