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26/Aug/2025

EUA confirma início de tarifa adicional contra Índia

O governo dos Estados Unidos confirmou nesta segunda-feira (25/08) que começará a cobrar, nesta quarta-feira (27/08), uma tarifa extra de 25% sobre produtos da Índia. A medida, que possui algumas isenções específicas de aplicação, será publicada oficialmente no Federal Register, o diário oficial americano, na data em que entra em vigor. Todos os produtos indianos passarão a pagar o acréscimo, exceto os previstos em exceções específicas. Entre os itens poupados estão artigos de ferro, aço, alumínio e produtos semielaborados ou derivados intensivos de cobre, considerados estratégicos e já abrangidos por outros regimes comerciais. Também não se aplicam as tarifas a veículos de passageiros, caminhonetes leves e suas respectivas peças.

Essas exclusões, segundo o texto, decorrem do fato de que tais categorias já estão sujeitas a regras tarifárias próprias e continuam a ser tributadas por outras medidas em vigor. Além das isenções industriais, o texto deixa claro que ficam de fora doações humanitárias, como alimentos, roupas e medicamentos, "destinados a aliviar o sofrimento humano". Materiais informacionais, incluindo, mas não se limitando a publicações, filmes, cartazes, fotografias e obras de arte, também foram excluídos. Há ainda a exceção para cargas que já estavam em trânsito antes da entrada em vigor da tarifa ad valorem e para bagagens pessoais de viajantes.

A sobretaxa já havia sido determinada pelo presidente norte-americano Donald Trump em ordem executiva de 6 de agosto. O texto afirma que a Índia está importando direta ou indiretamente petróleo da Rússia e que a aplicação de tarifas adicionais “lidará de forma mais eficaz com a emergência nacional" declarada em decretos anteriores sobre as ações da Rússia na Ucrânia. Ao confirmar a entrada em vigor, os Estados Unidos vinculam formalmente a medida à relação comercial entre Índia e Rússia. A medida se apoia em legislação de emergência nacional e no argumento de que a Rússia continua a representar "uma ameaça incomum e extraordinária" à segurança e à política externa dos Estados Unidos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.