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03/Jul/2019

Mercosul: possibilidade de novos acordos em 2019

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o Brasil deve assinar ao menos mais dois acordos comerciais até o fim deste ano. Hoje, o Mercosul participa de quatro negociações de forma avançada: com o Canadá, com os países europeus do EFTA (formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein), com Cingapura e com a Coreia do Norte. A expectativa do governo brasileiro é que seja possível concluir no segundo semestre ao menos duas dessas tratativas. O Mercosul e União Europeia deve destravar outras negociações. No período de dois anos, O Brasil deve criar uma rede densa de acordos, com grandes economias que são polos tecnológicos.

Diante da conclusão do acordo com os europeus, aumentou o interesse do Japão para firmar um tratado com o bloco sul-americano. Com a China, não há intenção de se avançar, por ora, num acordo comercial amplo. Cada país do Mercosul tem uma estratégia. O governo brasileiro tenta ações pontuais para abrir novos mercados interessantes ao País, sobretudo na parte agrícola, de atração de tecnologia e investimentos. Por causa do acordo com o Mercosul, o Brasil só está autorizado a negociar acordos que envolvam tarifas em conjunto com os outros Estados-membros do bloco (Argentina, Paraguai e Uruguai).

É possível negociar bilateralmente outros tipos de acordo internacional, como aqueles que garantem segurança a investimento ou eliminam a dupla tributação. Ainda sobre as iniciativas para aumentar a inserção internacional da economia brasileira, haverá o lançamento da "Parceria para a Prosperidade" com os Estados Unidos. Há também sinalizações importantes de interesse vindas de países árabes, como Arábia Saudita e Emirados Árabes. Cada acordo que o Brasil concluir, facilita a conclusão de outros e torna o País um parceiro mais interessante para aqueles que ainda não há acordo, além de melhorar a posição negociadora. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.