26/Ago/2019
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, admitiu preocupação com possíveis embargos ao agronegócio brasileiro em decorrência da crise ambiental após as queimadas na Amazônia. O governo da Finlândia, que acumula a presidência rotativa da União Europeia (UE), pediu ao bloco econômico que avalie a possibilidade de vetar a compra carne bovina brasileira. O presidente da França, Emmanuel Macron, também atacou o governo brasileiro. A ministra, no entanto, avaliou que é preciso “baixar a temperatura” das críticas globais e ponderou que é preciso separar o que é queimada e o que é incêndio.
Segundo ela, a Região Norte do Brasil às vezes fica seis meses sem chuva. Esse ano está mais seco e tem as queimadas maiores. Tereza Cristina lembrou que incêndios florestais ocorrem em vários lugares do planeta em épocas de estiagem e citou como exemplos os ocorridos na Califórnia (EUA), exemplo de preocupação com o meio ambiente, além de outras regiões. Houve incêndio em Portugal, esse ano, houve incêndio na Sibéria e o Brasil não questionou. Para ela, o governo brasileiro tomará medidas emergenciais para o combate ao fogo em localidades da Floresta Amazônica.
Ela afirmou que é preciso descobrir quem está queimando e punir aqueles que precisam ser punidos. Ainda, os produtores rurais também estão preocupados, pois são prejudicados por incêndios, principalmente em palhadas que cobrem e protegem a terra entre a colheita de uma cultura o plantio de outras. Ela acredita que não se pode dizer que, porque temos um incêndio ou queimada acontecendo na Amazônia, o agronegócio brasileiro é o grande destruidor e impor barreiras comerciais. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.