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14/Out/2019

Crédito Rural: contratações crescem em 2019/20

Segundo o Ministério da Agricultura, as contratações de crédito rural nos três primeiros meses da safra 2019/2020 (julho a setembro) alcançam cerca de R$ 59 bilhões, o que corresponde a um aumento de 3% em comparação com igual período da safra anterior 2018/2019. O destaque na elevação do valor contratado foi o de custeio, que aumentou R$ 1,5 bilhão (+4%), para R$ 35,9 bilhões, sendo que o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) teve o melhor desempenho (+29%). Ainda para essa finalidade, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) apresentou 14% de crescimento nas contratações e o crédito de custeio aos demais produtores registrou queda de 5%.

Em relação às contratações de investimento, houve elevação de R$ 841 milhões (+8%), para R$ 11,9 bilhões. Destacam-se os programas de investimento ABC (Agricultura Emissão de Baixo Carbono) e o Inovagro (Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária) por apresentarem o maior nível de desembolso no primeiro trimestre da safra (39% e 36%, respectivamente). Em comparação com a safra 2018/2019, as contratações de crédito rural destinadas à comercialização apresentam queda de 28%, para R$ 6,3 bilhões, apesar do aumento de 1% no número de contratos. O financiamento para industrialização teve aumento de 60%, para R$ 4,7 bilhões. No Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) foram contratados cerca de R$ 10 bilhões, com 453.339 operações realizadas no primeiro trimestre da safra 2019/2020.

O valor contratado representou 32,5% dos R$ 31,2 bilhões disponibilizados no início da safra. Em termos nominais, a safra 2019/2020 apresenta aumento superior a R$ 1,27 bilhão no Pronaf, quando comparado com igual período da safra anterior (2018/2019), ou acréscimo de 14,42%. Com destaque para o aumento no Pronaf Mais Alimentos (R$ 466,2 milhões), que representa um aumento de 21,35% em relação ao mesmo período da safra anterior. Quando se compara a quantidade de operações, observa-se um decréscimo de 0,64%, resultado da redução de 2% no custeio e de 12% na industrialização, amenizado pela variação positiva no investimento de 0,5%. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.