21/Jan/2020

Conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (20/01), pelo Banco Central, a projeção para a inflação em 2020 sofreu nova redução; a estimativa para o PIB em 2020 apresentou leva alta; as projeções para a taxa de juros em 2020 e 2021 foram mantidas; a previsão para o dólar em 2020 foi levemente elevada:

INFLAÇÃO

Há leve alteração na previsão para o IPCA (o índice oficial de preços) em 2020. A mediana para o IPCA neste ano passou de alta de 3,58% para 3,56%. Há um mês, estava em 3,60%. A projeção para o índice em 2021 segue em 3,75%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar. A projeção para o IPCA em 2022 segue em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permanece em 3,50%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% para ambos os casos. A projeção para a inflação está abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5% (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5% (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5% (de 2,00% a 5,00%).

PIB

A expectativa de crescimento da economia em 2020 passou de 2,30% para 2,31%. Há quatro semanas, a estimativa de alta era de 2,28%. Para 2021, está mantida a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,50%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar.

JUROS

A projeção para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2020 está mantida. A mediana das previsões para a Selic neste ano segue em 4,50% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar. A projeção para a Selic no fim de 2021 segue em 6,25% ao ano, igual a quatro semanas atrás. No caso de 2022, a projeção segue em 6,50%, igual a um mês antes. Para 2022, permanece em 6,50%, mesmo porcentual de quatro semanas atrás.

DÓLAR

Há leve alteração no cenário para a moeda norte-americana em 2020. A mediana das expectativas para o câmbio no fim do ano passou de R$ 4,04 para R$ 4,05, ante R$ 4,10 de um mês atrás. Para 2021, a projeção para o câmbio permanece em R$ 4,00, mesmo valor de quatro pesquisas atrás.

Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.