22/Jul/2020
Segundo a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), a decisão do Brasil em se juntar aos Estados Unidos numa representação contra a China junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) pouco impacto exercerá sobre as exportações brasileiras para o país asiático. Ainda é cedo para fazer uma avaliação, mas o impacto seria muito pequeno para o Brasil. O Brasil não tem nem força para discutir.
O governo brasileiro, nesta terça-feira (21/07), junto com os Estados Unidos, entrou com proposta na OMC estabelecendo que o princípio de economia de mercado tenha valor para todos os membros da Organização para assegurar igualdade de competição econômica no comércio internacional. O setor exportador está mais preocupado é com as questões internas, que passam pelo custo Brasil, e que têm gerado problemas para todos os mercados importadores de produtos brasileiros, além do problema da pandemia, que leva todos os países a marcar posição e ampliar espaço. O Brasil, infelizmente, não tem força política para ampliar espaço.
De qualquer forma, o Brasil precisa estar sempre preparado para o que a China pode vir a fazer. O que mais preocupa é que tem dois fornecedores no mundo de soja, farelo de soja e carne: Brasil e Estados Unidos. Ou seja, a China não tem alternativas de fornecedores. É provável que a China terá que aceitar algumas condições mesmo que não queira no âmbito do comércio mundial. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.