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04/Ago/2020

Brasil precisará acelerar as aberturas comerciais

Segundo a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), o agronegócio precisa de mais abertura comercial. É fundamental concluir o acordo entre Mercosul e União Europeia e depois garantir acesso do Brasil à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ressalta-se também a abertura de 85 mercados e ampliações de mercado para produtos agrícolas brasileiros conquistados desde 2019. Agora, os empresários devem ocupar este espaço. As mudanças trazidas pela pandemia de Covid-19, com crescente nacionalismo e aumentos de barreiras comerciais, podem ser vistas como oportunidade para o crescimento do agro brasileiro.

Segundo o Itaú BBA, o financiamento do agronegócio por linhas com juros controlados ou subsidiados pelo governo vem perdendo relevância para o setor, ao mesmo tempo em que os recursos privados vêm ganhado importância. Atualmente, menos de 20% dos recursos da agricultura empresarial vêm do crédito rural obrigatório. De aproximadamente R$ 600 bilhões tomados pelo setor hoje, menos de R$ 180 bilhões vêm do crédito obrigatório. Não faltam recursos do setor privado para abastecer o setor, ainda que alguns ajustes possam ser feitos para melhorar a oferta, como prazos (de amortização) e custos (taxa de juros). A perspectiva é positiva para a safra 2020/2021. A relação de troca (quantidade de commodity agrícola necessária para comprar insumos) para safra 2020/2021, ano será mais favorável que em 2019/2020. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.