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20/Ago/2020

Agronegócio precisa diversificar destinos de venda

Segundo a ministra Tereza Cristina, o Ministério da Agricultura espera que a China continue como principal comprador dos produtos agrícolas brasileiros, mesmo com as recentes aberturas de mercado para outros países. O Brasil busca a diversificação da pauta de exportação. Ela afirmou que espera ainda abertura de mercado de milho e farelo de soja para a China, ainda que as vendas possam não atingir volumes significativos. O setor privado precisa estar preparado para essas aberturas. No primeiro semestre deste ano, 40% das exportações agrícolas brasileiras foram destinadas ao país asiático com geração de US$ 20,5 bilhões.

Na avaliação da ministra, as empresas privadas precisam estar à frente das demandas de eventuais mercados e preparadas para ampliações da pauta exportadora, com adequação de embalagens e adaptações de marcas. Preparar o setor privado é crucial para que aberturas de mercado sejam efetivas, caso contrário, após a abertura, até o setor se preparar para fazer exportações leva um tempo adicional. Ela citou como exemplo as exportações de laticínios para a China que se iniciaram agora, um ano após a abertura. É fundamental diálogo em conjunto entre governo e setor privado para que empresas estejam preparadas para a entrada em novos mercados. Sobre novas aberturas e ampliações, Tereza Cristina destacou que o maior desafio é que os países recebam os pedidos de abertura do Brasil e encaminhem de forma célere. Alguns processos demoram entre dois a três anos.

Desde o início de sua gestão, em janeiro de 2019, 85 ações de aberturas e ampliações de mercado foram concluídas, destacou a ministra. Ela afirmou que gostaria de estar adiantada também em pautas de exportação com a Índia, onde há muitas oportunidades para o agro brasileiro. Mas, é um mercado que ainda não está tão preparado. Ela também reiterou que acredita na efetivação do acordo entre Mercosul e União Europeia. O Brasil precisa estar preparado desde já para atender esse mercado com consumidor mais exigente. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.