07/Ago/2020

As associações que representam o algodão brasileiro projetam redução de área plantada com a pluma na safra 2020/2021 do Brasil, mas bem abaixo dos 40% que chegaram a ser cogitados logo após o começo da pandemia. A Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) trabalha com uma diminuição de área de 12% no algodão. A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) prevê redução de plantio de 10% a 12%.

Há necessidade de manter o espaço conquistado pelo algodão brasileiro no exterior. Os preços avançaram um pouco e tem a condição de ter um produto dolarizado, fazendo com que o Brasil possa ser mais competitivo. Neste ano, a oferta de algodão no mundo superou a demanda, o que não vinha acontecendo nos últimos quatro anos antes do coronavírus. Apesar da perspectiva de menor rentabilidade, os produtores estão se ajustando para não fazer grandes cortes no plantio. É importante manter o mercado que foi conquistado.

Além disso, o investimento na cultura, incluindo colheitadeiras, usinas de beneficiamento e equipes, não pode ser reduzido de um ano para o outro. Para a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), se os embarques ao exterior ganharem força, a redução de área para 2020/2021 pode não ser expressiva. O grande receio é se o algodão que vai ser beneficiado terá destino. Tendo destino, o produtor vai plantar. As relações de troca estão relativamente mantidas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.